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Há uns dias vi na RTP1, no "minuto verde" um programa com a duração de um minuto, em parceria com a Quercus, organização ambiental portuguesa, cujo objetivo é aconselhar os cidadãos a melhorar o meio ambiente, em que aconselhava a ler os rótulos dos protetores solares e referia a utilização do óxido de zinco e óxido de titânio como substâncias mais naturais e amigas do ambiente. Assim deveríamos escolher protetores solares que contivessem estas substâncias.
Depois, não totalmente esclarecida resolvi usar a internet para realizar pesquisas sobre estes produtos e não fiquei nada convencida, pelo que junto aqui alguns excertos do que encontrei:
O óxido de zinco é uma substância inorgânica e insolúvel, que em protetores solares é encontrada em minúsculas partes para potenciar a ação refletora da radicação ultravioleta e por ser em doses pequenas é classificada como nanopartícula. " É como se vários espelhos fossem depositados na pele e refletissem os raios que vão incidir na superfície", explica a farmacêutica Lúcia Angelis, professora do Centro Universitário Newton Paiva, em Belo Horizonte. A professora informa que o uso da substância é aprovado pelos reguladores dos medicamento de vários países, incluindo o Food and Drugs Administration (FDA).
Outro investigador, o professor de química Yinfa Ma, da Universidade de Ciência e Tecnologia do Missouri, nos EUA, concluiu que as partículas de óxido de zinco quando expostas à luz solar sofre reações químicas que podem libertar radicais livres, moléculas instáveis que destroem as células de proteção do organismo. Três horas de imersão numa solução com óxido de zinco foram suficientes para matar metade das células de pulmão usadas na investigação. Depois de 12 horas, a percentagem chegou a 90%.
A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo expõe um texto de Leonor Girão, assistente hospitalar de dermatologia no Hospital Militar de Belém, em que explica que "a eficácia dos protetores solares vai depender da sua capacidade real de refletir ou absorver as radiações ultravioletas (A e B); estabilidade química do produto sob a ação dos raios solares (foto-estabiliadde) e resistência à água e transpiração. E, muito importante, é quantidade de produto aplicada, que deve ser abundante"
Foto: visao.sapo.pt
Se gosta de sol, deve desfrutar, mas com a máxima proteção. O melhor é fazer uma breve exposição solar nas primeiras horas do dia, depois o melhor é ficar à sombra. No futuro, novas pesquisas laboratoriais e os rastreios sobre o cancro de pele esclarecer-nos-ão sobre todas estas substâncias e os seus efeitos na pele dos seus utilizadores. E nesse dia descobriremos que nenhum dos protetores que usamos para ficar expostos ao sol eram de modo algum eficazes. Veremos isso na nossa pele e nos estudos que os laboratórios fazem aos componentes usados nos protetores solares.
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